Anna Karenina, um dos clássicos de Tolstói

Greta Garbo como Anna Karenina em 1935, na mais famosa adaptação da obra para o cinema

Minha dica de leitura hoje é sobre um clássico, provavelmente a mais amada personagem feminina da literatura de todos os tempos: Anna Karenina (ou Kariênina), de Leon Tolstói.

O romance retrata com riqueza de detalhes a sociedade russa no final do século XIX, com a exposição de diferentes estratos da população. Mas é através dos dramas familiares que Tolstói crítica a “nova aristocracia” de sua época, como observamos já na frase de abertura do livro: “Todas as famílias felizes são iguais. As infelizes o são cada uma à sua maneira”.

A história começou a ser publicada em janeiro de 1875, em uma revista russa de grande circulação. Porém, dois anos e meio depois sua publicação foi encerrada por um desacordo entre o autor e o editor da revista sobre o final do romance.

A primeira edição completa do texto apareceu em forma de livro, dividido em oito partes num total de 864 páginas, no final do ano de 1877. É uma das obras mais destacadas do realismo literário, sendo reconhecida como impecável por Dostoiévski, Nabokov e Faulkner. Foi traduzido para o Português pelo escritor José Saramago, em 1959, e conta com diversas adaptações para o cinema.

Dessa forma, com as traduções e os filmes, o romance imortalizou uma das maiores histórias de amor da literatura universal, e uma das mais trágicas também, protagonizada por Anna Karenina, a bela mulher de um aristocrata muito rico, e o conde Vrônski, um galante oficial do Exército russo.

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