Quando a Covid-19 chegou em nossas vidas, eu precisei de “Uma Constelação de Fenômenos Vitais” para encarar o que estava por vir: uso de máscara e álcool em gel, distanciamento social e períodos de quarentena ou lockdown. “E Não Sobrou Nenhum” resquício de displicência, assim que a pandemia foi decretada pela OMS – Organização Mundial da Saúde. Um tempo sombrio e de incertezas desceu sobre nós. Era “A Sombra do Vento” nos açoitando com prognósticos alarmantes.
Eu, por minha vez, deixei de ir pessoalmente até “A Pequena Livraria dos Corações Solitários” e passei a fazer minhas compras de forma on-line. No dia da reunião sobre o Livro do Mês, conectei-me virtualmente com os amigos do clube de leitura e, a partir daí, esse novo formato de encontros passou a ser rotineiro.
Confesso que, naquele momento, me senti como “A Paciente Silenciosa” e precisei vencer o medo e a tristeza para não esmorecer. Encontrei na leitura o meu melhor passatempo e devorei páginas e páginas dos livros indicados, mensalmente, pelo Clube do Livro de Salto. Apaixonada por obras clássicas, com uma quedinha pela literatura russa, me surpreendi com as publicações dos escritores contemporâneos! E fiquei fã de alguns deles, como Anthony Marra, Carlos Ruiz Zafón e Alex Michaelides.
Quando o livro indicado pelo Clube foi “Quero Ser Beth Levitt”, da escritora portofelicense Samanta Holtz, eu já vinha construindo “Um Caminho Para a Liberdade” literária, sem volta.
Estou convicta que essa fase pandêmica terá fim, num futuro próximo, e entrará para a História da Humanidade como “O Símbolo Perdido” de nossa era. Antevejo, inclusive, o “Acerto de Contas” pós-vacina, que faremos ao nos encontrarmos por aí. A população imunizada, então, descobrirá “O Segredo da Livraria de Paris” e a alegria em abraçar até mesmo “O Homem de Giz”.
*em itálico, títulos dos livros lidos, em ordem cronológica, pelos membros do Clube do Livro de Salto, no período de junho de 2020 a abril de 2021