Num cenário de Identidades Cruzadas

Terminei de ler o último livro do Harlan Coben lançado no Brasil e, como estou na Big Apple, de posse das informações descritas pelo autor no capítulo 39 de “Identidades Cruzadas”, visitei o local. Foi uma experiência interessante porque enxerguei com outros olhos esse ponto turístico de Nova Iorque.

No livro, em pouco mais de cinco quilômetros de caminhada a partir da Time Square, o Wilde chega no Washington Square Park. Segundo o personagem, esse lugar representa toda a glória excêntrica de Nova Iorque. Em suas palavras “o arco de mármore fora confeccionado em estilo triunfal romano, projetado pelo famoso arquiteto Stanford White, que foi assassinado em 1906 na Madison Square Theatre por Harry Kendall Thaw, o milionário ciumento e ‘mentalmente instável’ (segundo sua defesa), por causa de Evelyn Nesbit, esposa de Thaw”.

Também soube pelo livro que as duas colunas do arco contêm esculturas em alto relevo de George Washington, na guerra e na paz. Na guerra, as figuras representam Fama e Bravura. Na paz, Sabedoria e Justiça. Acima da cabeça da escultura de Washington, à direita (sem o chapéu), tem um livro com a seguinte frase em latim: Exitus acta probat. Tradução: O resultado justifica os meios. Uau!!! Quem dá esse conselho ao 1º presidente dos Estados Unidos é a Justiça!

Também descobri na leitura do livro que antes era possível subir pelas colunas até o topo do arco. Mas, hoje esse acesso é proibido.

O monumento foi inaugurado, em 1889, em homenagem ao centenário da posse do 1º presidente dos Estados Unidos (que governou o país de 1789 a 1797). E sua construção foi inspirada nos modelos romanos e no Arco do Triunfo, em Paris, com cerca de 25 metros de altura.

Confira esses detalhes nas fotos!