As boas histórias encantam… E não sou apenas EU que acredito nisso.
Musical mais bem-sucedido do mundo, “O Rei Leão“ está de volta a São Paulo. Após uma ausência de dez anos dos palcos brasileiros, a peça estreia hoje (20/07) no Teatro Renault.
A adaptação da icônica animação da Disney, lançada em 1994, teve sua estreia na Broadway em 1997, seguindo o enorme sucesso do filme. Com o lançamento do live-action do clássico em 2019, o longa animado conquistou a posição de maior bilheteria da história do gênero, arrecadando US$ 1,33 bilhão em todo o mundo.
A envolvente história do leãozinho Simba, desde sua jornada como filhote até sua ascensão ao trono, ganha vida mais uma vez nos palcos numa produção primorosa que conta com a atuação de 53 artistas, incluindo 12 sul-africanos para conferir autenticidade aos diálogos e canções, interpretadas em seis línguas africanas.
A trilha sonora apresenta as músicas originais compostas por Elton John e Tim Rice, como a magnífica Circle of life, além de três canções especiais criadas exclusivamente para o musical. A versão brasileira contou com a colaboração de Gilberto Gil, responsável pela tradução das letras das canções.
“O Rei Leão” é indiscutivelmente uma das melhores histórias oriundas do universo Disney. Sem a magia de seus filmes, a infância de muitas pessoas não seria a mesma. O que mais me impressiona é que “O Rei Leão” foi o primeiro filme de animação original da Disney, diferentemente de obras anteriores que se baseavam em trabalhos pré-existentes.
Especialistas afirmam que a trama de “O Rei Leão” tem “Hamlet”, a tragédia de Shakespeare, como base. Embora não tenha certeza absoluta, é evidente que diversas emoções humanas se mesclam com a natureza selvagem dos animais: o vínculo entre pai e filho, o primeiro amor, a compaixão diante do inimigo, a amizade entre amigos, a adaptação a novos ambientes, o medo da perda e da dor, e a proteção dos pais.
O que faz da Disney um celeiro de boas histórias, além, é óbvio, da capacidade de investir, é a habilidade em adaptar seus temas fundamentais às transformações culturais ao longo do tempo. São histórias que têm ajudado e continuam influenciando na formação da ética e moral do público jovem.
Para não perder o foco, hakuna matata!