Somos pessoas. Isso já não basta?

“Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome.” (Clarice Lispector, “A Paixão Segundo G.H.”). Com essa menção, na qual a genial Clarice questiona a limitação dos rótulos sociais e a necessidade de se buscar uma liberdade além do que já é conhecido, faço minha celebração ao tal Dia Internacional da Mulher.

Ao longo dos anos, a sociedade nos impôs um conjunto de rótulos e expectativas de gênero que definem como devemos agir, sentir e pensar. Essas construções sociais são baseadas em estereótipos e normas preconceituosas que afetam negativamente nossa individualidade, liberdade e diversidade.

Esses rótulos de gênero são, muitas vezes, prejudiciais e limitantes, pois criam barreiras para o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas. Eles nos obrigam a nos enquadrarmos em caixas estereotipadas e, em vez de explorar nossas verdadeiras paixões e habilidades, somos forçados a seguir um caminho determinado pela sociedade.

Os homens são ensinados a serem fortes, a não expressarem suas emoções e a serem os provedores da família. As mulheres, por outro lado, são ensinadas a serem frágeis, emotivas e a cuidar dos filhos e da casa. Essas expectativas limitam a liberdade das pessoas, independentemente de sua identidade de gênero.

A sociedade seria muito melhor se respeitássemos cada um como é e se permitíssemos que as pessoas buscassem sua essência, seus interesses e suas paixões. Em vez de nos prendermos aos rótulos impostos pela sociedade, deveríamos abraçar a diversidade e a individualidade de cada pessoa.

Precisamos reconhecer que cada pessoa é única e tem seus próprios interesses, habilidades e talentos. Ao permitirmos que cada pessoa siga sua própria jornada, estamos promovendo a diversidade e a liberdade, além de permitir que as pessoas encontrem a felicidade e o sucesso em suas próprias vidas.

Em vez de restringirmos as pessoas a papéis de gênero predefinidos, deveríamos criar um mundo em que as pessoas sejam livres para serem quem são e fazerem o que amam. Isso não apenas nos tornaria uma sociedade mais justa e igualitária, mas também nos permitiria aproveitar todo o potencial humano disponível.

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